(...) todos aprendem que a felicidade existe no futuro. Isso é um absurdo. A felicidade existe aqui/agora. (...) A felicidade não depende de nada e toda criança nasce feliz.
As ambições criam a miséria e nunca deixam feliz.
(...)
Você pode ter uma casa grande, mas não será feliz, pois existirão sempre casas maiores do que a sua, e isso criará infelicidade. Você pode ter uma bela mulher, mas existem milhares de mulheres mais bonitas no mundo, e isso não o deixará feliz. Você pode ter dinheiro, mas nem isso o fará feliz, pois sempre poderá ter mais. Esse é o truque: o "mais" foi implantado em você como eletrodo: "Tenha mais, então será feliz". Como você pode ter mais? Qualquer coisa que você tenha sempre poderá imaginar mais. Se você tem dez mil cruzeiros, pode imaginar vinte; se tem vinte, pode imaginar quarenta. Como pode parar esse "mais"? Qualquer coisa que você tenha, sempre será menos que o "mais", e isso criará infelicidade.
Você também foi sempre ensinado a comparar, e a comparação traz infelicidade.
Pág. 206:
O que você pode dizer por felicidade? Quando foi a última vez que você foi feliz? Você pode lembrar-se de algum momento em sua vida em que foi realmente feliz? Você ficará surpreso, mas toda a sua vida parece um deserto. Você tem esperado... mas não experimentou a felicidade. Essa vida desértica é o que você quer dizer quando afirma: "Eu sou". Esse é o seu ego: todo esse pus, esse estado cancerígeno, toda essa doença e neurose — é a isso que você chama de "eu sou". Esse é o seu ego.
(...)
Você tem que desaprender o que a sociedade colocou em você. Você tem que recuperar a infância; tem que renascer. Foi isso o que Jesus disse a Nicodemos: Você terá que renascer. Tem que morrer como você é, e tem que renascer. Tem que se limpar da sociedade.
Pág. 209:
Seja você mesmo e esqueça o que os outros têm tentado fazer de você. Declare-se livre! Deixe que a liberdade seja a sua primeira e última lei; que a liberdade seja a sua religião. E seja rebelde.
OSHO (Bhagwan Shree Rajneesh), A Divina Melodia, São Paulo, Editora Cultrix: 1993, p. 203, 206, 207 e 209.
Nenhum comentário:
Postar um comentário