Páginas 40 e 41:
"...quero encontrar a ilha desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver, Não o sabes, Se não sais de ti, não chegas a saber quem és. O filósofo do rei, quando não tinha que fazer, ia sentar-se ao pé de mim (...) dizia que todo homem é uma ilha (...) Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos da ilha, Se não saímos de nós próprios (...).
O Conto da ilha desconhecida — José Saramago (São Paulo: Companhia das Letras, 1998, 63 páginas).
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